sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A Vida: um Direito ou uma Sorte?

Todos nascemos iludidos (ou melhor iludem-nos) com festas, sorrisos e uma entrada para um Mundo Perfeito.
Vamos crescendo e sempre encobertos e resguardados pelos pais para uma eventual queda, problema ou mesmo precipício.
Mas chega a uma certa idade e somos postos á prova. Em que nos aparecem obstáculos que temos de tomar a iniciativa de: ir contra eles ou enfrentá-los. Aqui só nos resta mesmo pensar bem e agir de acordo com os valores que nos foram ensinados pelos nossos “professores de Vida”.
Eu sempre enfrentei todos os obstáculos com o maior sorriso e a maior força que podia e que me foi transmitida por família e amigos.
Mas quando, desde o dia que nascemos, sabemos que padecemos de uma doença e de um momento para o outro a nossa vida é entregue á sorte do aparecimento de pulmões, num transplante. Quando passamos sete meses de um ano num hospital, aqui sim dá-mos o valor á vida.

São nestas situações que pensamos e paramos e vemos a sorte em que temos em Viver. Mesmo com todos estes acontecimentos, eu afirmo que sou uma sortuda. Porque consigo sorrir, falar, andar e tenho as melhores pessoas do meu lado.
E se algo nos correr menos bem, não devemos culpar ninguém, nem a nós mesmos. Porque não podemos evitar esses contra-tempos, mas tiramos sempre um ensinamento delas para os possíveis seguintes obstáculos.
Nunca devemos dizer “Quero parar”, mas sim “Quero lutar, para não ter vontade de parar” . E por isto não devemos nos encostar e lamentar, mas sim levantar e lutar. E provar que temos o Direito de ter a Sorte de ter uma Vida.

Tu, Eu, Aquele e Aquela somos pessoas, somos alguém que lhe foi dado uma oportunidade de conhecer este Mundo. E não a devemos “desperdiçar” porque seja quanto tempo for, tem de ser com qualidade.

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